Todo mundo está cercado de notícias o tempo todo. A expansão tecnológica viabiliza cada vez mais a propagação da informação ao redor do mundo. Portanto, você gostando ou não de saber das coisas que acontecem a sua volta, você será sempre obrigado a se deparar com elas, pois algum veículo de comunicação seja ele idôneo ou não, vai se encarregar de ir apurar a informação e passar para todos nós, pobres alienados.
Na verdade o papel dos divulgadores de notícias (também conhecidos como imprensa ou fofoqueiros – depende do ponto de vista) é relativamente simples: descobrir fatos que sejam de interesse público e noticiá-los da maneira mais imparcial possível. Não atribuindo a eles valor e nem emitindo opinião com relação a eles. Só descobrir e relatar. Simples assim.
Mas parece que infelizmente alguns membros dessa instituição tão nobre chamada imprensa não estão seguindo corretamente a cartilha. É prática comum no país do carnaval, alguns jornalistas (se é que se pode chamá-los assim) esquecerem um pouco da parte que diz respeito ao interesse público, e explorarem, alternativamente, temas que eles julgam “interessantes para o público”.
Assim nasce a chamada pequena imprensa (para pessoas com a cabeça pequena), que se apóia em fatos polêmicos, sensacionalistas e por vezes até forjados, não se importando nem um pouco com o conteúdo da informação e muito menos com a formação dos seus expectadores. Envergonhando e jogando por terra os princípios éticos da comunicação, que feita em seriedade, serve para informar com exatidão, formando no expectador, o processo de geração do conhecimento consciente.
A imprensa é uma instituição formadora de opinião, impulsionadora do que chamamos de cidadania. Trocando em miúdos: imprensa é coisa séria!
Sejamos expectadores sérios. Saibamos diferenciar a notícia da fofoca, a cultura útil da cultura inútil, a inteligência da banalidade. E caso você não tenha entendido absolutamente nada do que eu falei, ou não saiba diferenciar a imprensa séria da cultura inútil. Aqui temos um exemplo claríssimo do como não se deve fazer jornalismo.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
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